Voltando o nosso olhar aos sofrimentos próprios da grande família humana, é preciso que a igreja do nosso tempo tome consciência mais profunda e particular da necessidade de dar testemunho da misericórdia de Deus em toda sua missão revelada em Cristo, ao longo de sua missão de Messias, primeiro professando-a como verdade salvífica de fé, depois procurando introduzi-la na vida de tantos fies, bem como na vida de todos os homens de boa vontade...
“A igreja tem o direito e o dever de apelar para a misericórdia de Deus, professando-a, implorando-a perante todas as formas do mal físico ou moral” (João Paulo II)
Este apelo protege todas e quaisquer ameaças que tornam carregado o caminho da humanidade atual. Essa verdade sobre a misericórdia de Deus nos é apresentada na Bíblia e ecoa em numerosas leituras sagradas. Ao professar e proclamar a misericórdia a igreja aproxima os homens das fontes inesgotáveis de misericórdia do Salvador. O Próprio Deus. Assim, a aproximação de Cristo no mistério do seu coração, permite-nos deter-nos neste ponto da revelação do amor misericordioso do Pai.
De acordo com as palavras que Jesus dirigiu a Felipe: “Quem me vê, vê o Pai”, visão de Deus mediante a fé, tem precisamente no encontro com a misericórdia um momento de simplicidade e verdade interior. Como aquele que nos é dado ver na parábola do filho pródigo, mais conhecida como parábola do Pai misericordioso.
Porém, neste artigo gostaria de não tecer comentários sobre o tão conhecido filho pródigo e sim apresentar o Servo cruel, conhecida parábola do perdão. (MT 18,21ss.). “- Senhor quantas vezes devo perdoar?”
A resposta de Jesus apresenta um numero infinito e logo depois conta á parábola do Servo endividado que fusta diante do rei suplicando: “- Tem paciência comigo e eu te pagarei tudo.”
Diante da fraqueza do servo, mediante o valor tão alto e compreendendo a impossibilidade da quitação da dívida o rei compadeceu-se, perdoou-lhe a dívida e mandou solta-lo. Porém, ao sair, aquele servo encontra com seu companheiro que lhe devia uma quantia irrisória e exigiu: “- Pagas o que me deves.” E o Evangelho deixa claro à agressão física, pois se agarrou ao pescoço do amigo como fosse sufocá-lo, mas, o companheiro prostou-se aos seus pés e suplicou: “- Tem paciência comigo e eu te pagarei.” Ignorou a súplica e mandou prende-lo.
A palavra chave é paciência e a ação o perdão. O servo endividado acabara de experimentar a misericórdia, a compaixão e não usou de sabedoria para aplicá-la, ele pediu paciência e o rei concedeu diante de quantia tão alta, qual jamais poderia pagar, o amigo pediu-lhe paciência e o servo cruel negou diante valor tão irrisório que poderia ser pago.
A nobre atitude do rei que perdoa, faz a experiência profunda do amor misericordioso.
Quer ser feliz?
Perdoa, o beneficiado é você. A experiência do perdão fará sentir-se livre. O fruto do perdão, a atitude de misericórdia dá sentido a uma nova vida.
Negar-se ao perdão é fazer do teu coração um cemitério, colocando lapides no seu interior com escritos: “AQUI JAZ FULANO DE TAL”.
Neste contexto, a meditação constante da Palavra de Deus assume um grande significado, sobretudo a participação consciente e refletida na Eucaristia e no sacramento da penitência ou reconciliação.
Fontes: Bíblia Sagrada
Dives in misericórdia
Pronunciamento Papa João Paulo II (Canonização Madre Faustina)
Outubro nº 001/07
Maria Bernadete Moraes
colaboradora
Igreja Nossa Senhora da Piedade
“A igreja tem o direito e o dever de apelar para a misericórdia de Deus, professando-a, implorando-a perante todas as formas do mal físico ou moral” (João Paulo II)
Este apelo protege todas e quaisquer ameaças que tornam carregado o caminho da humanidade atual. Essa verdade sobre a misericórdia de Deus nos é apresentada na Bíblia e ecoa em numerosas leituras sagradas. Ao professar e proclamar a misericórdia a igreja aproxima os homens das fontes inesgotáveis de misericórdia do Salvador. O Próprio Deus. Assim, a aproximação de Cristo no mistério do seu coração, permite-nos deter-nos neste ponto da revelação do amor misericordioso do Pai.
De acordo com as palavras que Jesus dirigiu a Felipe: “Quem me vê, vê o Pai”, visão de Deus mediante a fé, tem precisamente no encontro com a misericórdia um momento de simplicidade e verdade interior. Como aquele que nos é dado ver na parábola do filho pródigo, mais conhecida como parábola do Pai misericordioso.
Porém, neste artigo gostaria de não tecer comentários sobre o tão conhecido filho pródigo e sim apresentar o Servo cruel, conhecida parábola do perdão. (MT 18,21ss.). “- Senhor quantas vezes devo perdoar?”
A resposta de Jesus apresenta um numero infinito e logo depois conta á parábola do Servo endividado que fusta diante do rei suplicando: “- Tem paciência comigo e eu te pagarei tudo.”
Diante da fraqueza do servo, mediante o valor tão alto e compreendendo a impossibilidade da quitação da dívida o rei compadeceu-se, perdoou-lhe a dívida e mandou solta-lo. Porém, ao sair, aquele servo encontra com seu companheiro que lhe devia uma quantia irrisória e exigiu: “- Pagas o que me deves.” E o Evangelho deixa claro à agressão física, pois se agarrou ao pescoço do amigo como fosse sufocá-lo, mas, o companheiro prostou-se aos seus pés e suplicou: “- Tem paciência comigo e eu te pagarei.” Ignorou a súplica e mandou prende-lo.
A palavra chave é paciência e a ação o perdão. O servo endividado acabara de experimentar a misericórdia, a compaixão e não usou de sabedoria para aplicá-la, ele pediu paciência e o rei concedeu diante de quantia tão alta, qual jamais poderia pagar, o amigo pediu-lhe paciência e o servo cruel negou diante valor tão irrisório que poderia ser pago.
A nobre atitude do rei que perdoa, faz a experiência profunda do amor misericordioso.
Quer ser feliz?
Perdoa, o beneficiado é você. A experiência do perdão fará sentir-se livre. O fruto do perdão, a atitude de misericórdia dá sentido a uma nova vida.
Negar-se ao perdão é fazer do teu coração um cemitério, colocando lapides no seu interior com escritos: “AQUI JAZ FULANO DE TAL”.
Neste contexto, a meditação constante da Palavra de Deus assume um grande significado, sobretudo a participação consciente e refletida na Eucaristia e no sacramento da penitência ou reconciliação.
Fontes: Bíblia Sagrada
Dives in misericórdia
Pronunciamento Papa João Paulo II (Canonização Madre Faustina)
Outubro nº 001/07
Maria Bernadete Moraes
colaboradora
Igreja Nossa Senhora da Piedade
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