Deus é Pai (Eu Creio Em Deus)

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Deus é Pai (Eu Creio Em Deus)

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Simplesmente Amar!!

Vamos à Belém?

“Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou” (Lc 2,15). É compreensível essa firme decisão dos pastores que, nos arredores da pequena cidade, que vigiavam e guardavam seu rebanho. O aparecimento do Anjo do Senhor que, envolto em luz, os acalmou dizendo para que não tivessem medo, pois o anuncio de “uma boa nova”, seria motivo de muita alegria para todos os povos e nações e assim os deixaram maravilhados. “Nasceu na Cidade de Davi um Salvador...”

Podemos imaginar o belo cenário do anjo, juntando-se a um exército celestial louvando a Deus; “Gloria a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que ele ama.”

O Evangelho nos diz que eles correram, ”foram com grande pressa”, obviamente, quem não o faria?

Queriam ver com os próprios olhos. Era o Messias, tão esperado, como não visitá-lo, como não ter pressa?

Vendo o recém-nascido na manjedoura, contaram a Maria e José o que fora dito a respeito do menino, e todos ficaram maravilhados e glorificavam sem cessar.

Há uma grande semelhança entre os pastores de Belém e nós cristão de hoje. Também nós vivemos temerosos e alegres. Temerosos em meio à crise, injustiças e inseguranças. Preocupados com a imensidão do trabalho que nos cabe realizar para transformar nosso mundo num grande lar em que sejam superados desconfiança e ódio e o olhar esteja voltado para o respeito e amor. Diante das nossas limitações, temos consciência que somos tentados a aumentar a fila dos que se acomodam, indiferente aos acontecimentos que nos rodeiam, de nos tornar pessimistas ao constatar o crescimento da fome, do desemprego, mortalidade infantil, miséria, de pessoas que tem que dar a vida para que outras vidas sejam salvas, porque autoridades resolveram julgar determinadas situações, projetos, sem critérios de conciliação, ou seja, valorizando o maior, “julgando de cima para baixo”, pensando do maior para o menor.

Por outro lado, a experiência da alegria ainda arde no coração quando nos lembramos da “Senhora Esperança”, dos gestos de doação, generosidade e partilha dos que lutam para vencer tudo isso. Quantas pessoas dão o melhor de seu tempo e de seu amor para saciar a fome de desconhecidos, aliviarem a dor dos que sofrem. Quantos voluntários, quantos missionários lutam com as armas do Cristo que nasceu em uma pequena cidade de Belém, numa manjedoura, para multiplicar gestos de justiça e fraternidade.

É Natal, somos convocados a união com os pastores e ir com bastante pressa a nossa nova Belém, nossa cidade, nosso bairro e comunidade, e diante do Deus conosco prostemo-nos em silêncio e adoração, apresentemos os nossos medos e as nossas alegrias. Depois, contemplemos o seu exemplo de amor. Certamente, ao voltar da gruta de Belém, para nossas atividades, sentiremos necessidade de agir, louvar e glorificar o Nosso Deus por tudo.

Santo Natal.